
(Foto: Reuters | Reprodução)
"A prisão de Queiroz pode ter ajudado Bolsonaro a entender
que prejudica a si mesmo tentar governar como se tivesse um impossível poder
absoluto. Causar danos à estabilidade institucional também o afeta",
aponta editorial do jornal dos Marinho
27 de junho de
2020
O jornal O Globo, da família Marinho, avalia que Jair Bolsonaro foi enquadrado com a
prisão de Fabrício Queiroz, que estava escondido em imóveis de Frederick
Wassef, advogado do clã, em imóveis localizados, por ironia do destino, nas
cidades de Guarujá (SP) e Atibaia (SP). "Nas oscilações de humor político,
o presidente Bolsonaro tem cumprido um período de rara calmaria, sem agredir e
ameaçar as instituições e o jornalismo profissional, um exercício que ele vinha
praticando com regularidade. Há quem encontre na prisão de Fabrício Queiroz —
um amigo de longa data que ele aproximou dos filhos — a explicação desta
mudança para melhor no seu comportamento", aponta editorial do Globo deste
sábado.
"O
enquadramento de Bolsonaro em padrões condizentes com o cargo, coincidência ou
não, tem se propagado no governo", reforça o texto, que cita a demissão de
Abraham Weintraub e a passagem do general Tamos para a reserva.
"A prisão
de Queiroz pode ter ajudado Bolsonaro a entender que prejudica a si mesmo
tentar governar como se tivesse um impossível poder absoluto. Causar danos à
estabilidade institucional também o afeta", finaliza o editorialista.
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor