
3 de junho de
2020
O ex-juiz
Sérgio Moro fez coro com o procurador Deltan Dallagnol protestando contra o
desarquivamento do possível acordo de delação do advogado Rodrigo Tacla Duran
pela PGR.
Uma eventual
delação de Tacla Duran atingiria o compadre do ex-ministro Sérgio Moro, o
advogado Carlos Zucolotto e teria potencial para implodir de vez a Lava Jato.
Agora, o
procurador-geral da República, Augusto Aras, desengavetou a delação, para o
desespero de Moro.
Veja o que ele
diz sobre o caso Tacla Duran:
Sobre a
matéria “Aras retoma delação que atinge amigo de Moro”, publicada no Jornal
OGlobo, nesta quarta-feira 03/06/2020, venho informar que:
Os relatos de
Rodrigo Tacla Duran sobre a suposta extorsão que teria sofrido na Operação Lava
Jato, com envolvimento de um amigo pessoal, Carlos Zucolotto Júnior, já foram
investigados na Procuradoria-Geral da República e foram arquivados em
27/09/2018, com parecer do então Vice-Procurador-Geral da República (Notícia de
fato 1.00.000.010357/2018-88).
Na ocasião, o
relato não verdadeiro prestado por acusado foragido do país teve o destino
apropriado: o arquivamento. Como sempre frisei, ninguém está acima da lei, por
tal razão, disponho-me a prestar qualquer esclarecimento que se vislumbre
necessário sobre os fatos acima. Contudo, causa-me perplexidade e indignação
que tal investigação, baseada em relato inverídico de suposto lavador
profissional de dinheiro, e que já havia sido arquivada em 2018, tenha sido
retomada e a ela dado seguimento pela atual gestão da Procuradoria-Geral da
República logo após a minha saída, em 22/04/2020, do Governo do Presidente Jair
Bolsonaro.
Lamento,
outrossim, que mais uma vez o nome de um amigo seja utilizado indevidamente
para atacar a mim e o trabalho feito na Operação Lava Jato, uma das maiores
ações anticorrupção já realizadas no Brasil.
Curitiba, 03
de junho de 2020
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor