
(Foto: Reprodução | Reuters)
O colunista da Folha de S. Paulo Celso Rocha de Barros relembra
que no passado o capitão do Exército Jair Messias Bolsonaro foi acusado de
planejar explodir bombas em unidades militares no Rio de Janeiro. Apesar disso,
os militares resolveram lançá-lo candidato a presidente da República
20 de julho de
2020
Os militares
parecem ter achado que desfrutariam das vantagens de ser governo sem assumirem
as responsabilidades, escreve o colunista.
"O
capitão do Exército Jair Messias Bolsonaro foi acusado de planejar explodir
bombas em unidades militares no Rio de Janeiro. E quem os militares, que haviam
demonstrado moderação e respeito à democracia por quase 30 anos, resolveram
lançar para presidente quando a oportunidade de eleger alguém surgiu?"
[Os militares]
"pensavam que poderiam controlá-lo, mas subestimaram Bolsonaro, e
superestimaram a própria habilidade. O vice-presidente Hamilton Mourão tem
razão quando diz que Bolsonaro não fez sua formação intelectual no Exército.
Bolsonaro fez sua formação intelectual no baixo clero da política carioca, na
escola Jorge Picciani, na escola Eduardo Cunha. Em termos de manobra de baixo
clero, Bolsonaro tem um dos poucos PhDs do primeiro escalão que não é
falso".
"[...] ao
colocar Pazuello na Saúde, Bolsonaro amarrou seu fracasso na pandemia ao
Exército. É isso que Gilmar Mendes tentou avisar: Bolsonaro está usando as
Forças Armadas como refém enquanto foge da Justiça. Ele quer criar uma situação
em que, se for para o banco dos réus, vá na companhia de oficiais do Exército.
E torce para que ninguém tenha coragem de mandar generais para a prisão".
"Ao que
parece, Bolsonaro finalmente conseguiu realizar seu objetivo de juventude:
colocou uma bomba nos quartéis".
Leia a íntegra na Folha de S. Paulo
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