
(Foto: OAB | ABr)
O Conselho Nacional do Ministério Público vai investigar a cooperação da força tarefa da Lava Jato em Curitiba com o FBI e a interceptação de diálogos de forma ilegal, atendendo pedido da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil
10 de julho de
2020
O CNMP
(Conselho Nacional do Ministério Público), vai apurar as denúncias feitas pela
OAB contra procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba,
entre eles, Deltan Dallagnol, coordenador dos trabalhos.
O conselheiro
Otavio Luiz Rodrigues Jr. deu prazo de 15 dias para que o procurador-geral da
República, Augusto Aras, forneça as informações "que entender
cabíveis", bem como "cópias de documentos" sobre a diligência
feita pela subprocuradora Araújo em Curitiba.
A visita dela
causou uma furiosa reação dos procuradores da força tarefa da Lava Jato em
Curitiba, que se negaram a fornecer informações.
A OAB pediu
também investigações sobre a cooperação da força-tarefa com autoridades do FBI,
a supressão de nomes de autoridades com prerrogativa de foro dos processos,
para mantê-los em Curitiba, e a utilização de equipamentos estrangeiros de
gravação eletrônica "de diálogos e outras comunicações pessoais".
Deltan
Dallagnol é obrigado a se manifestar no prazo de 15 dias, informa Mônica
Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo.
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