
(Foto: Reuters)
Pela primeira vez, houve mais de 1 milhão de casos nas últimas
100 horas e o Brasil puxa a fila da doença
18 de julho de
2020
(Reuters) - As infecções globais por
coronavírus passaram de 14 milhões na sexta-feira, segundo contagem da Reuters,
marcando a primeira vez em que houve um aumento de 1 milhão de casos em cerca
de 100 horas.
O primeiro
caso foi relatado na China no início de janeiro e levou três meses para se
atingir 1 milhão de casos. Foram necessários apenas quatro dias para subir de
13 milhões, no dia 13 de julho, para 14 milhões de casos agora.
Os Estados
Unidos, com mais de 3,6 milhões de casos confirmados, ainda estão tendo enormes
saltos diários em sua primeira onda de infecções por Covid-19. Os EUA
registraram um recorde global diário de mais de 77.000 novas infecções na
quinta-feira, enquanto a Suécia teve 77.281 casos no total desde o início da
pandemia.
Apesar do
aumento de casos, cresce uma divisão cultural no país devido ao uso de máscaras
para conter a propagação do vírus, uma precaução adotada rotineiramente em
muitos outros países.
O presidente
dos EUA, Donald Trump, e seus seguidores têm resistido a um endosso total das
máscaras e defendem o retorno à atividade econômica normal e à reabertura de
escolas, em meio à elevação de casos.
Outros países
duramente atingidos “achataram a curva” e estão flexibilizando os isolamentos,
enquanto em outras partes, como as cidades de Barcelona e Melbourne, estão
implementando uma segunda rodada de restrições.
O total de
casos em todo o mundo é aproximadamente o triplo do número de doenças graves por
influenza registrado anualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
A pandemia já matou mais de 590.000 pessoas em quase sete meses.
No Brasil,
mais de 2 milhões de pessoas testaram positivo, incluindo o presidente Jair
Bolsonaro, e mais de 77.000 pessoas morreram.
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