(Foto: Reuters | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Greve dos cerca de 100 mil funcionários dos Correios está
marcada para ter começar na próxima terça-feira (4). Mobilização tem como
estopim os planos de privatização do governo Jair Bolsonaro e o corte de
benefícios, como férias e licença maternidade
31 de julho de
2020
A greve dos
funcionários dos Correios marcada para ter início na próxima terça-feira (4)
teve como estopim os planos de privatização do governo Jair Bolsonaro e o corte
de benefícios, acendeu a luz de alerta da direção da estatal que pretende levar
o caso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para evitar a paralisação.
Com a
mobilização, os funcionários querem
impedir o corte de benefícios, como o adicional de férias de 70% , redução no
valor do ticket alimentação, redução da remuneração referente as férias,
redução do tempo de licença maternidade, entre outros pontos.
A alegação é
que estes benefícios ficaram fora da realidade diante do contexto da atual
pandemia do novo coronavírus e os cortes poderiam propiciar uma economia de R$
600 milhões. Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende incluir
os Correios no plano de privatizações do governo Jair Bolsonaro já no próximo
ano.
Segundo
reportagem da CNN Brasil, a estatal diz que a circulação de informações erradas
provocou "confusão nos empregados” e espera por uma baixa adesão dos cerca de 100 mil
funcionários. Nesta quinta-feira (30), porém, os 31 sindicatos ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores em
Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) rejeitaram unanimemente
a proposta da direção e aprovaram a paralisação.
Brasil 247
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