
(Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
"No momento em que a Lava Jato, em ruínas, é denunciada
pela Agência Pública por ter mantido um relacionamento ilegal e incestuoso com
o FBI, a facção de São Paulo lança-se sobre o moribundo José Serra, do PSDB,
com pelo menos uma década de atraso", constata o jornalista Leandro Fortes
3 de julho de
2020
Leandro Fortes é
jornalista
X-X-X
Por Leandro
Fortes, para o Jornalistas pela Democracia -No momento em que a Lava Jato, em
ruínas, é denunciada pela Agência Pública por ter mantido um relacionamento
ilegal e incestuoso com o FBI, a facção de São Paulo lança-se sobre o moribundo
José Serra, do PSDB, com pelo menos uma década de atraso.
Seria cômico,
não fosse trágico.
Sabe-se, desde
sempre, que Serra e a filha, Verônica, estavam enfiados em mil falcatruas de
corrupção, blindados – também, desde sempre – pelo aparato tucano dentro do
Poder Judiciário e do sistema de segurança pública de São Paulo.
Havia anos, a
esquerda denunciava essa blindagem e as ligações de Serra, um farsante
profissional, com esquemas de corrupção e com grupos golpistas. Não à toa, foi
ministro das Relações Exteriores de Michel Temer, após o impeachment de Dilma
Rousseff.
A Lava Jato
decidiu partir para cima desse defunto insepulto porque não tem mais nada.
Sérgio Moro não
passa de um zumbi do Twitter, lutando desesperadamente para não ser esquecido,
escrevendo artigos anódinos para uma revista eletrônica de quinta categoria.
Os ratos da
República de Curitiba zanzam apavorados, investigados, agora, pelas
arbitrariedades e crimes perpetrados ao longo de uma trajetória infame.
Deltan
Dalangnol, o menino prodígio do Ministério Público, segue um caminho inexorável
em direção ao escárnio público – senão à cadeia, também.
Depois de
destruir a indústria pesada nacional, entregar as riquezas do País a
estrangeiros e trair as leis com a ajuda de agentes dos Estados Unidos, a Lava
Jato caminha para o cadafalso.
É o preço que se
paga, por se perder no caminho.
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