
6 de julho de
2020
Publicado no
blog de Paulo Lopes
O pastor Rubens
Ciro de Souza morreu aos 68 anos no dia 3 de julho de 2020 de Covid-19. Estava
internado na UTI da Clínica Femina, em Cuiabá (MT).
Ele era o
segundo na linha de sucessão da Assembleia de Deus do Mato Grosso, liderada
pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza, 89, seu pai.
Bolsonaristas,
os pastores vinham celebrando cultos, desconsiderando as recomendações da
Organização Mundial da Saúde para que não se promovesse aglomerações, de modo a
evitar o contágio do novo coronavírus.
Os pastores
decidiram seguir a decisão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de Cuiabá, que
liberou as atividades religiosas.
O templo da AD
nessa cidade tem capacidade para 23 mil fiéis.
A exemplo de seu
pai, Rubens era favorável à prescrição da controvertida cloroquina a pacientes
de Covid-19. Embora sua eficiência não tenha comprovação científica, o remédio
é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.
A Assembleia de
Deus só suspendeu os cultos quando os dois pastores foram internados às pressas
no mesmo hospital particular. A retomada das atividades está prevista para 15
de julho.
Nilda, 85,
mulher de Sebastião, também teve de ser internada.
Rubens era vice-presidente
da Comademat (Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus).
As autoridades
sanitárias não fizeram rastreamento para saber se houve contaminação do vírus
nos cultos da Assembleia de Deus, entre os fiéis.
Até sábado (4),
houve no Mato Grosso 786 mortes pela Covid-19, com o crescimento de nove vezes
em um mês.
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor