
(EVARISTO SA / AFP)
24 de julho de 2020
A indicação da filha de Braga Netto, ministro da Casa Civil, para uma
vaga na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), frustrada após a
divulgação, não seria algo inédito na gestão de Jair Bolsonaro. Em seu mandato,
persiste a velha prática da nomeação de parentes de deputados, senadores e
demais aliados em cargos do governo federal.
Em maio deste ano, o filho do senador Elmano Férrer (PODE-PI), Leonardo
Férrer, se tornou ouvidor na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales
do São Francisco e do Parnaíba). Ele teve um voto contrário da representante
dos trabalhadores da companhia, que disse que o cargo deveria ser de um
servidor de carreira.
Só na Funasa (Fundação Nacional de Saúde), entidade vinculada ao
Ministério da Saúde, o governo nomeou em agosto passado a mulher do líder do
PL, Wellington Roberto (PB), Deborah Roberto, e uma tia do deputado Gustinho
Ribeiro (SD-SE), Maria Luiz Felix. Na superintendência do órgão na Paraíba, foi
mantida a mãe do líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Virgínia Velloso Borges ocupa o cargo desde 2017.
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