(Foto:
Filipe Araujo | Ricardo Stuckert | Reuters | ABr)
Advogado de defesa de Lula, Cristiano Zanin condenou as
revelações da PF de que a delação de Palocci, que Moro vazou antes da eleição
de 2018, não tem provas. “A delação de Palocci era um instrumento da Lava Jato
para a prática de lawfare contra Lula”, expôs o advogado
16 de agosto
de 2020
O advogado de
defesa de Lula, Cristiano Zanin condenou em postagem no Twitter, neste domingo
(16), as revelações da Polícia Federal de que a delação de Antônio Palocci, que
o então juiz Sergio Moro vazou antes da eleição de 2018, não tem provas.
“A notícia da
@monicabergamo mostra que também neste aspecto sempre estivemos na direção
certa: a delação de Palocci era um instrumento da Lava Jato para a prática de
lawfare contra @LulaOficial, assim como as delações em geral, que sempre foram
direcionadas a alvos pré-definidos”, disse Zanin.
A Polícia
Federal concluiu que as acusações feitas por Antonio Palocci e vazada pelo
então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, sobre um suposto caixa
milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do
BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação. A informação é
da jornalista Mõnica Bergamo.
De acordo com
a PF, depoimentos de testemunhas e de delatores desmentiram a delação de
Palocci, que ganhou prisão domiciliar, além de benefícios em seus processo em
troca da delação.
O delegado
Marcelo Daher encerrou o inquérito sem indiciar os acusados e afirmando que as
informações dadas por Palocci em sua delação "parecem todas terem sido
encontradas em pesquisas de internet", sem "acréscimo de elementos de
corroboração, a não ser notícias de jornais".
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