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Reprodução)
O advogado Marco Aurélio de Carvalho afirma que as ações da Lava
Jato foram coisa de “bandido”. Ele diz: “Isso é coisa de bandido. Nós não
podemos aqui deixar de usar as palavras quando elas têm sentido e alcance e
quando elas são cirúrgicas, quando elas são precisas”
10 de agosto de
2020
O advogado Marco
Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, afirmou, em entrevista no Boa
Noite 247, que a conduta dos procuradores da Lava Jato foi “coisa de bandido”.
Ele diz “não vejo uma outra palavra que possa definir essa conduta dos procuradores
ao investigar, de forma absolutamente ilegal e criminosa, o ex-presidente Lula.
Nós estamos falando de banditismo.”
Leia os
principais trechos da fala do jurista:
“Isso é coisa de
bandido. Nós não podemos aqui deixar de usar as palavras quando elas têm
sentido e alcance e quando elas são cirúrgicas, quando elas são precisas. E,
nesse caso, eu não vejo uma outra palavra que possa definir essa conduta dos
procuradores ao investigar, de forma absolutamente ilegal e criminosa, o
ex-presidente Lula. Nós estamos falando de banditismo.”
“Eu recebi com
perplexidade [a notícia das novas ilegalidades da operação Lava Jato]. Eu
recebi com muita tristeza e indignação as novas revelações de hoje.”
“A falta de
compromisso com o país está estampada na frase: ‘temos que expor as entranhas
dessa Odebrecht e mostrar que é a pirata dos piratas’, dita pelo procurador
Roberto Pozzobon”
“Nós sabemos que
no mundo inteiro o combate à corrupção é feito com preservação dos CNPJs. Eu
fiquei absolutamente perplexo.”
“Talvez tenham
até atuado em conluio com o governo norte-americano para atingir uma parte
importante da nossa indústria”
Marco Aurélio de
Carvalho ainda destaca que, ao ouvir as gravações da reportagem do The
Intercept sobre a Lava Jato, percebe-se dolo na conduta dos procuradores. O
advogado do Prerrogativas cita de cabeça um trecho que expõe esse problema. Os
procuradores dizem, a certa altura: “olha, se precisar, a gente refaz as
provas”. Segundo Carvalho, isso significa que “eles próprios sabiam que o que
eles estavam fazendo era absolutamente ilegal e criminoso”.
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