O ministro Luiz Edson Fachin, ao determinar
que o Conselho Nacional do Ministério Público preste, até segunda-feira,
informações sobre as razões dos intermináveis (já são 42) adiamentos do
julgamento da ação que o ex-presidente Lula move contra Deltan Dallagnol pelo
“powerpoint” em que o acusava de chefe de uma organização criminosa, está
agindo a sério ou preparando mais uma chicana jurídica?
Por Fernando Brito | 23/08/2020
Aquela acusação, afinal, foi objeto de um processo perante a Justiça
Federal e, em última instância, considerada improcedente.
Foi, porém, exibida por Deltan Dallagnoll, ao vivo, em rede nacional.
Só que, no próximo dia 13 de setembro, sua eventual culpa prescreverá e,
assim, garantirá a impunidade ao procurador “intocável”.
Seria, afinal, a consagração do “Aha-Uhu, o Fachin é nosso” da Vaza Jato
do The Intercept.
Aliás, o Supremo não tem economizado em proteções ao enfant terrible da
Lava Jato
É uma última e precária esperança de que aquele espetáculo midiático
mereça castigo, ainda que quatro anos depois de ter sido realizado e produzido
os efeitos político-eleitorais que pretendia.
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