(Foto:
Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reprodução)
Em depoimento ao Ministério Público do Rio (MP-RJ), Flávio
Bolsonaro confessou que ex-capitão do Bope e miliciano Adriano da Nóbrega,
morto na Bahia e suspeito pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, foi
seu instrutor de tiro
10 de agosto de
2020
O depoimento que
o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ) concedeu ao Ministério Público do
Rio (MP-RJ), na investigação referente ao “esquema de rachadinha” supostamente
comandado por ele, enquanto deputado estadual na Alerj, aponta sua proximidade
com o miliciano Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Bope morto na Bahia no dia 9
de fevereiro e um dos suspeitos pelo assassinato da vereadora Marielle Franco.
Segundo Flávio, Nóbrega foi seu instrutor de tiro. A reportagem é do portal O
Globo.
"Conheci
Adriano dentro do Bope, ele me dando instrução de tiro. (Conheci) Por
intermédio do Queiroz, que serviu com ele no batalhão, não sei qual. Sempre fui
um parlamentar que gostei de conhecer os policiais que iam para o combate, do
dia a dia da rua, para o trabalho mais arriscado", disse Flávio, em
depoimento no dia 7 de julho.
A reportagem ainda relembra que Queiroz e Capitão Adriano se conheceram em 2003, quando serviram juntos no 18º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro homenageou Adriano com uma comenda da Alerj. Adriano estava preso à época, acusado de homicídio.
O MP-RJ sustenta
que Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz são os líderes de uma
organização criminosa que desviava arte dos salários de assessores nomeados na
Alerj —vários deles seriam funcionários fantasmas. Flávio e Queiroz sempre
negaram as acusações.
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