(Foto:
Reuters)
Nesta segunda-feira, ele derrubou normas que impediam a
instalação de resorts em áreas de restingas e mangues no litoral brasileiro e
também tem sido conivente com a destruição do Pantanal e da Amazônia
29 de setembro
de 2020
Sputnik – O
Ministério Público Federal (MPF) solicitou nesta segunda-feira (28) ao Tribunal
Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que analise o pedido de afastamento do
ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do cargo.
Os procuradores
argumentam que "a permanência do requerido Ricardo de Aquino Salles no
cargo de Ministro do Meio Ambiente tem trazido, a cada dia, consequências
trágicas à proteção ambiental, especialmente pelo alarmante aumento do
desmatamento, sobretudo na Floresta Amazônica".
O MPF propôs o
afastamento do ministro no dia seis de julho na primeira instância da Justiça
Federal no Distrito Federal. A ação tramita na 8ª Vara Federal no DF, mas o
pedido ainda não foi avaliado. As informações foram publicadas pelo portal G1.
Na última
sexta-feira (25), os procuradores reiteraram para a 8ª Vara Federal no DF para
que o pedido para afastar Salles do cargo fosse analisado, mas a decisão ainda
aguarda recursos.
No documento
enviado ao TRF-1, o MPF apresenta dados sobre o desmatamento entre 2018 e 2019
na Amazônia.
"Caso não
haja o cautelar afastamento do requerido do cargo de Ministro do Meio Ambiente,
o aumento exponencial e alarmante do desmatamento da Amazônia, consequência
direta do desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção do meio
ambiente, pode levar a Floresta Amazônica a um 'ponto de não retorno', situação
na qual a floresta não consegue mais se regenerar", escreveu o órgão.
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