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Reprodução)
Empresário quer
que sua rede de lojas seja avaliada em R$ 100 bilhões, mas as polêmicas do
empresário bolsonarista estão pesando na avaliação dos investidores
3 de setembro de
2020
O empresário
bolsonarista Luciano Hang, dono da Havan, pediu autorização para lançar ações
da Havan em bolsa de valores e avaliou sua empresa em R$ 100 bilhões, o que a
tornaria uma das maiores do País. No entanto, investidores estão reticentes com
a operação porque avaliam que Hang é figura excessivamente polêmica, que se
mete num sem-número de confusões.
"O
bilionário já foi processado pelo Ministério Público do Trabalho por
supostamente coagir funcionários a votarem no militar da reserva. Em vídeo publicado
na rede interna da empresa durante a corrida presidencial, e que depois chegou
às redes sociais, Hang fala aos colaboradores que talvez tivesse que demitir e
parar de abrir novas lojas caso a esquerda ganhasse. O inquérito, entretanto,
foi arquivado em 2019", aponta reportagem de Jenne Andrade, no Estado de
S. Paulo.
"Hang
também é alvo de processos por supostas divulgações de fake news e ataques
contra ministros da Corte. Durante a pandemia do coronavírus, o empresário fez
críticas ao isolamento social horizontal e ao fechamento de lojas, já que
considerava a medida precipitada. No prospecto preliminar do grupo, a própria
empresa refere-se ao diretor como um dos ‘riscos’ mais relevantes envolvidos no
negócio", diz ainda a jornalista.
“O nosso diretor
presidente e acionista controlador direto da Companhia já foi no passado e é
parte em inquéritos e ações cíveis, criminais e ações civis públicas, relativos
a condutas supostamente inapropriadas, e/ou ofensivas, inclusive decorrentes de
sua opinião pessoal nas redes sociais, sendo que algumas matérias cíveis
tiveram ou podem ainda ter potenciais desdobramentos na esfera criminal”, diz o
documento.
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