30 de outubro de 2020
Um dos efeitos mais perversos da política econômica do governo Bolsonaro
é a volta da carestia e da inflação. Segundo o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA-15) o preço da carne subiu 4,83% – em algumas regiões do
país a elevação foi maior ainda.
A carne teve, de janeiro a outubro de 2020, uma alta de 11,04%,
pressionando pela redução do consumo do produto da mesa dos mais pobres.
Segundo analistas, a tendência é de alta no preço da carne nos próximos meses.
A alta dos preços não afeta somente o preço da carne bovina. A inflação
dos alimentos atinge em cheio outros produtos de amplo consumo popular: Arroz,
feijão, óleo de soja, tubérculos e leguminosa, leite, entre outros, continuam
em disparada nas gôndolas dos supermercados.
Os capitalistas do agronegócio brasileiro aproveitaram o momento da
pandemia de Sars-Cov-2 para elevar seus ganhos com a valorização do dólar sobre
o real, ampliando as exportações, já que países exportadores frearam suas
exportações para protegerem os seus mercados internos da alta de preços e de
escassez de alimentos.
Por sua vez, o governo Bolsonaro não adotou nenhuma medida para
controlar a alta da inflação dos alimentos. Além disso, o governo eliminou os
estoque reguladores dos armazéns estatais.
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