Aquele que é considerado o pior diplomata do mundo e vem
destruindo a imagem do Itamaraty foi alvo de um duro editorial da Folha de S.
Paulo
28 de outubro de
2020
O chanceler
Ernesto Araújo, que é considerado o pior diplomata do mundo, foi alvo de um
duro editorial da Folha de S. Paulo, jornal que apoiou o golpe de 2016, que
abriu espaço para a ascensão da extrema direita e para o fim da política
externa soberana que vinha sendo conduzida pelos governos progressistas no
Brasil. "O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, habita uma
realidade paralela. Enquanto no mundo as conexões internacionais constituem um
sistema de trocas e interdependência, no qual instituições multilaterais atuam
para dirimir conflitos, o chanceler brasileiro dedica-se a enfrentar moinhos de
vento e tigres de papel", diz o texto.
"Em
discurso durante cerimônia de formatura de uma turma do Instituto Rio Branco, o
ministro, em esforço retórico para defender o governo Jair Bolsonaro e a si
mesmo, cometeu a proeza de declarar que, se a atual política externa 'faz de
nós um pária internacional, então que sejamos esse pária'", aponta ainda o
editorialista.
"Afora a
destruição do soft power que o Brasil acumulou em décadas, com base em sua
diplomacia equilibrada, em sua pujança cultural e em seus esforços ambientais,
Araújo sabota o que deveria ser o objetivo primeiro de sua pasta —servir de
facilitadora para a conquista de mercados e a inserção do país nos fluxos de
comércio global", conclui o texto.
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