(Foto:
REUTERS/Kevin Lamarque)
Durante votação nesta segunda-feira (14), os membros do Colégio
Eleitoral dos EUA confirmaram a eleição do democrata Joe Biden para presidente
e de Kamala Harris para vice, confirmando o fim do governo de extrema-direita
de Donald Trump
14 de dezembro
de 2020
Sputnik Brasil
- Os membros do Colégio Eleitoral dos EUA se reuniram nesta segunda-feira (14)
em um dos últimos marcos processuais das eleições presidenciais
norte-americanas, reafirmando a vitória do presidente eleito Joe Biden.
Os delegados
do Colégio Eleitoral enviaram oficialmente seus votos para Washington nesta
segunda-feira (14). De acordo com a 12ª emenda à constituição dos EUA, os
eleitores votam separadamente para o presidente e para o vice-presidente. Para
ser eleito, o candidato deve obter maioria absoluta, ou seja, pelo menos 270
votos.
Pouco antes
das 19h30 (horário de Brasília), foi confirmado que Joe Biden havia conquistado
ao menos 302 votos eleitorais, contra 232 de Trump.
Os delegados
dos seguintes estados votaram pelo democrata Joe Biden: New Hampshire (quatro),
Tennessee (11), Illinois (20), Nevada (seis), Delaware (três), Geórgia (16),
Arizona (11), Pennsylvania (20), Connecticut (sete), Nova York (29), Virgínia
(13), Rhode Island (quatro), Wisconsin (dez), Ohio (18), Kentucky (oito),
Maryland (dez), Novo México (cinco), Michigan (16), Colorado (nove), Minnesota
(dez), Maine (três), Nebrasca (um), Washington (12), Nova Jersey (14),
Massachusetts (11), Oregon (sete) e Califórnia (55), até a última atualização
desta matéria.
Já o
republicano Donald Trump recebeu os votos dos seguintes estados: Tennessee
(11), Mississippi (seis), Oklahoma (sete), Arkansas (seis), Carolina do Sul
(nove), Iowa (seis), Carolina do Norte (15), Dakota do Sul (três), Kansas
(seis), Flórida (29), Idaho (quatro), Utah (seis), Louisiana (oito), Alabama
(nove), Virgínia Ocidental (cinco), Wyoming (três), Dakota do Norte (três),
Maine (um), Alasca (três), Nebrasca (quaro), Texas (38), Missouri (dez) e
Montana (três).
Maine e
Nebraska são os únicos dois estados dos EUA que permitem que seus votos
eleitorais sejam divididos com base no distrito eleitoral.
Normalmente
esta é uma etapa protocolar do processo eleitoral, mas este ano assumiu uma
importância particular, na medida em que o presidente Donald Trump se recusa a
reconhecer a derrota e alega, sem apresentar quaisquer provas, que os
resultados das eleições foram fraudados.
A tentativa de Trump de reverter sua derrota sofreu um grande revés na última sexta-feira (11), quando a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou um processo que buscava impedir que Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, cujos votos favoreciam Biden, participassem do Colégio Eleitoral.
Agora os votos
devem ser computados e enviados ao Congresso dos EUA para verificação em uma
sessão conjunta presidida pelo vice-presidente em exercício, Mike Pence, em 6
de janeiro.
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