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reprodução | abr)
O jornalista Reinaldo Azevedo escreve que o juiz Moro já teria
mandado prender o empresário Moro e defende que é preciso que se apure eventual
corrupção passiva do agora sócio de consultoria
4 de dezembro
de 2020
"Segundo
os critérios com que o então juiz Sergio Moro conduziu a Lava Jato —e ele a
conduziu, não é mesmo?—, o agora 'sócio-diretor' da Alvarez & Marsal
estaria em prisão preventiva, que seria decretada no mesmo dia em que se efetuaria
um espalhafatoso mandado de busca e apreensão em seus endereços, devidamente
acompanhado por ao menos uma equipe de televisão, previamente avisada. Tudo
combinado com os parças do MPF", escreve o jornalista Reinaldo Azevedo na
Folha de S.Paulo.
"Homens
de preto invadiriam a sua casa. Com algum requinte, um helicóptero sobrevoaria
a residência para indicar a periculosidade da pessoa sob investigação. Ato
contínuo, haveria uma entrevista dos procuradores e do delegado federal
encarregados da operação. Nessa oportunidade, então, acusações novas se fariam,
ausentes do despacho do juiz que autorizou o espetáculo. E pronto! A defesa não
teria o que dizer porque sem acesso aos autos", prossegue.
"No dia seguinte, um repórter farejador de procuradores e delegados vazaria uma informação exclusiva contra o preso".
"Moro
mandaria prender Moro com base em que fundamento? 'Garantia da ordem econômica
e conveniência da instrução criminal', conforme estabelece o artigo 312 do
Código de Processo Penal, uma vez que o suposto crime investigado é grave:
corrupção passiva, segundo dispõe o artigo 317 do Código Penal".
Leia a íntegra na FOLHA DE S. PAULO
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