(Foto:
Divulgação)
Há mil dias, em 14 de março de 2018, foi assassinada a vereadora
Marielle Franco. Seu assessor, Anderson Gomes, que se encontrava a seu lado,
foi vítima do mesmo crime. São ml dias ainda sem resposta sobre as motivações e
os mandantes
8 de dezembro
de 2020
Neste 8 de
dezembro transcorre o milésimo dia desde o assassinato da vereadora Marielle
Franco e seu assessor Anderson Gomes.
A Delegacia de
Homicídios e o Ministério Público segue investigando os assassinatos. O
secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski afirma que quer que o crime seja solucionado com
prioridade, de acordo com fontes ouvidas pelo G1. Em março de 2021, o
assassinato completa três anos, sem que Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz tenham
ido a julgamento em júri popular.
Anielle
Franco, irmã de Marielle, não perde a esperança de elucidar o crime, mas diz
que enfrenta muitos dias, em que não sente que será possível encontrar
respostas sobre a motivação para o homicídio de Marielle.
Mônica
Benício, viúva de Marielle, tem vivido uma mistura de emoções quando fala da
ex-companheira. Em novembro, foi eleita para o mesmo cargo de vereadora que
Marielle ocupava quando foi assassinada.
Mônica diz que
vai continuar com projetos que eram tocados por Marielle, como o da
visibilidade lésbica, a pauta LGBT e outros projetos de lei propostos na Câmara
que ela alega que não foram implementados.
Ela considera
que o assassinato de Marielle foi um crime político, que teve mandantes. crime
político.
O Partido do
Socialismo e Liberdade, ao qual Marielle Franco era filiada, está convocando
atividades para homenagear Marielle Franco neste 8 de dezembro.
O PSOL destaca
que se trata de uma "triste e e simbólica data: mil dias desde o
assassinato brutal de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 14 de março de
2018".
"São mil
dias de muita luta por justiça, mas também de frustrações. Até hoje,
praticamente nenhuma resposta foi dada pelas investigações sobre os mandantes
desse crime político".
Para marcar a
data, organizações da sociedade, movimentos sociais e o PSOL estão convocando a
realização de atos simbólicos.
O partido
apela para que as pessoas amanheçam o dia 8 vestindo nas ruas qualquer imagem
que possa celebrar a vida de Marielle e exigir respostas.
"Em sua
janela, coloque um cartaz ou uma fita lilás. De forma segura, reúna vizinhas,
amigas e familiares para ações rápidas de intervenção nas praças do seu
bairro".
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