13 de janeiro de 2021
Arrependidos? Os caminhoneiros foram a principal força moral do então
candidato Jair Bolsonaro, em 2018, mas agora juram que estão desanimados com o
presidente.
Os profissionais da estrada marcaram uma greve nacional para o próximo
dia 1º de fevereiro. Coincidentemente, é a mesma data da eleição no Congresso.
Os caminhoneiros dizem que estão insatisfeitos com o preço do diesel e
em relação às promessas que não foram cumpridas após a histórica greve feita
durante o governo Temer.
Após o golpe, em 2016, que apeou Dilma do poder, a Petrobras passou
reajustar quase que diariamente os preços dos combustíveis. Depois de bastante
gritaria, a estatal continua reajustando –com mais parcimônia– de acordo com a
flutuação do dólar e cotação internacional do petróleo.
Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB) garante que
ao menos 70% da categoria apoia a greve que parte da população também em
virtude dos preços em alta não apenas no diesel, mas de outros combustíveis, de
alimentos e outros itens que elevaram a inflação em 2020.
Os caminhoneiro, no entanto, aceitam trocar a greve com um cafezinho com
o presidente Jair Bolsonaro.
“A categoria apoiou ele em 100% praticamente nas eleições. Então agora
exige a presença dele na reunião”, afirma José Roberto Stringasci, presidente
da ANTB.
Resumo da ópera: os caminhoneiros estão “arrependidos”, pero no mucho,
pelo apoio a Bolsonaro.
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