(Foto: Reprodução)
O episódio, noticiado pelo Jornal do Brasil
em 17 de novembro de 1994, foi lembrado pelo deputado federal Rogério Correia
(PT-MG)
13 de janeiro de 2021
Um dos maiores críticos das urnas eletrônicas e defensor da volta de
cédulas de papel nas eleições, Jair Bolsonaro já figurou como beneficiário de
fraude no uso cédulas de papel.
O episódio ocorreu nas eleições gerais de 1994. Como mostra reportagem
de 17 de novembro de 1994, do Jornal do Brasil, um dos principais periódicos
brasileiros naquela época, a eleição do Rio, como em todo o país, usava cédulas
de papel. Na 24ª Zona Eleitoral, o juiz Nélson Carvalhal identificou cédulas
falsas. Elas beneficiavam um então candidato a deputado federal pelo PPR, Jair
Bolsonaro.
O episódio foi lembrado pelo deputado federal Rogério Correia (PT-MG).
"Quase 27 anos depois, Bolsonaro não se cansa de pôr em cheque a lisura
das urnas eletrônicas. Há 10 meses, afirmou ter provas de fraude no pleito de
2018 e que as apresentaria 'em breve'. Ficou na promessa, pois até agora, nada
das tais 'provas'", disse Correia.
"A tática levada a cabo por Bolsonaro serve ao propósito de, em
caso de derrota em 2022, ter uma saída que una seus apoiadores – e, quem sabe,
tentar algo parecido com o que Donald Trump tentou nos Estados Unidos,
felizmente sem sucesso até agora: melar o processo democrático do país"
acrescentou Correia.
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