(Foto: Reprodução | ABr)
Uma das responsáveis pela farsa das
"pedaladas fiscais", tese usada para derrubar a ex-presidente Dilma
Rousseff e destruir a democracia, a economia e a imagem do Brasil, Miriam
Leitão deixa claro que jamais se arrependerá de seu golpismo
29 de janeiro de 2021
A jornalista Miriam Leitão, que ajudou a construir a tese das
"pedaladas fiscais", farsa usada para derrubar a ex-presidente Dilma
Rousseff, recolocar a Petrobrás sob comando do PSDB, entregar o pré-sal a
grupos internacionais, e que contribui para a ascensão do fascismo no Brasil,
escreveu uma nota para deixar claro que não se arrepende de seu passado golpista.
"A ex-presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota criticando minha
coluna de domingo neste espaço. Ela pode discordar, claro, não pode é distorcer
o que eu escrevi", escreveu. "Dilma interpretou como se eu estivesse
querendo apagar o que escrevi quando ela enfrentou o processo no Congresso.
Reafirmo tudo o que escrevi sobre ela e sobre aqueles fatos. Na própria coluna
de domingo eu repeti que Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal e
provocou o desmoronamento da economia. Por suas decisões o país enfrentou
recessão, inflação, desemprego, elevação do déficit e da dívida. Não foi golpe
o que aconteceu em 2016. Nunca achei que fosse, nem na época, nem agora",
pontuou, tentando negar um golpe que já foi confessado por Michel Temer e
Eduardo Cunha dois protagonistas da conspiração. Leia, abaixo, a posição de
Dilma sobre o golpismo de Miriam Leitão e da Globo:
Nota da ex-presidente Dilma Rousseff - Miriam Leitão comete sincericidio
tardio em sua coluna no Globo de hoje (24 de janeiro), ao admitir que o
impeachment que me derrubou foi ilegal e, portanto, injusto, porque, segundo
ela, motivado pela situação da economia brasileira e pela queda da minha
popularidade. Sabidamente, crises econômicas e maus resultados em pesquisas de
opinião não estão previstos na Constituição como justificativas legais para
impeachment. Miriam Leitão sabe disso, mas finge ignorar. Sabia disso, na
época, mas atuou como uma das principais porta vozes da defesa de um
impeachment que, sem comprovação de crime de responsabilidade, foi um golpe de
estado.
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