(Foto:
STF | Reuters | Ricardo Stuckert)
Declaração foi feita durante voto do julgamento da Segunda Turma
que validou o compartilhamento das conversas da Lava Jato que comprovam os
crimes da Operação e do ex-juiz Sergio Moro. Gilmar também disse que a imprensa
é cúmplice dos crimes da Lava Jato contra Lula
9 de fevereiro
de 2021
O ministro
Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou em voto proferido nesta
terça-feira (9), durante julgamento da Segunda Turma, que ou os diálogos da
Lava Jato “são ficcionais e merecem o Prêmio Nobel de literatura, ou é o maior
escândalo judicial do mundo”.
Gilmar votou
com o relator, Ricardo Lewandowski, a favor do compartilhamento das conversas
da Lava Jato, que revelaram os crimes da Operação e do ex-juiz Sergio Moro, em
um conluio contra o ex-presidente Lula e outros réus. Votaram ainda com
Lewandowski os ministros Kassio Nunes Marques e Cármen Lúcia. O único voto
contrário foi do ministro Luiz Fachin.
“Ou nós
estamos diante de uma obra ficcional fantástica, ou estamos diante de um caso
extravagante, que o colunista do The New York Times tem razão de dizer: é o
maior escândalo judicial da História da Humanidade”, declarou Gilmar, em
referência a um artigo do professor Gaspard Estrada, da universidade Sciences
Po de Paris, publicado no The New York Times.
Em seu voto,
Gilmar também disse que a imprensa é cúmplice dos crimes da Lava Jato contra
Lula. Em entrevista ao Portal Jota nesta terça, Gilmar afirmou que pretende
julgar Sergio Moro na semana depois do Carnaval.
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