2015: O Ano em que Oposição governou o Brasil (Ou o Ano da Infâmia)
Por: Daniel
Quoist | 21 de Dezembro de 2015
O ano que
termina em mais uns poucos dias entrará na história do país pela porta dos
fundos.
Por que foi o
Ano da Infâmia.
Ano repleto de
urucubacas planejadas e levadas à execução por uma oposição política
reacionária, radical de direita e de matriz golpista, daquele tipo que não se
conforma com derrota nas urnas e, no tapetão, pretende "zerar" o jogo
democrático. E não importa quais os meios a usar, desde que faça o candidato
derrotado nas urnas se sentir vencedor.
É a política da
infâmia, esta que destila bílis, que revolve o estômago da Nação, que avilta o
estado de direito, que faz nascer a cada novo dia, o sol da incerteza e do
desespero.
A oposição fez
de tudo - e continua fazendo - para impedir que Dilma Rousseff governe. Longe
de fazer oposição a um governo democratica e legitimamente eleito e reeleito, a
oposição atua contra o Brasil, festejando com ares de corvo, daqueles bem
agourento, cada notícia dando conta que o desemprego aumentou, o PIB diminuiu,
a inflação subiu ou que o Brasil foi rebaixado por agências de risco como
Standard & Poor's, Moody's ou Fitchs.
O ano de 2015
desvelou em seus mínimos detalhes a verdadeira face da direita brasileira -
elitista, patrimonialista, antidemocrática, truculenta e golpista.
Mostrou que a
manutenção da ordem democrática é algo negociável, que os resultados das
eleições podem sim deixar de ser reconhecidos e que respeito aos ditames
constitucionais cabem apenas na retórica e nunca nas ações da oposição. Para
esta, o que vale mesmo, é tomar qualquer atalho que lhe faça chegar com maior
celeridade ao poder.
O que é mais inquietante
é que a oposição finge desconhecer que qualquer ruptura política a enfermar a
democracia no Brasil terá como consequência avalanche de violências, a começar
com greves e paralizações de trabalhadores, além de ações garantistas da ordem
pública, em um ciclo que sujeito a ações e reações, mesmo tendo um início bem
visível, poderá ter um fim cada vez mais imprevisível, à margem da lei e da
ordem, infelicitando a sociedade brasileira por inteiro.
O ano de 2015
ficará em nossa história como o ano da infâmia: a luta dos maus perdedores em
não reconhecer sua fragorosa derrota e também sua luta para retirar do poder
uma governante que, até onde se sabe e os processos investigativos indicam,
nada tem que lhe desabone a conduta ou que a envolva, em um mínimo grau que
seja, em práticas ou mesmo indícios de crimes e ilicitudes no trato da coisa
pública.
Certamente que
se a presidente da República não pode se contrapor à crise econômica
internacional e teve que gastar boa parte de suas energias para desarmar o
terreno minado em que se transformou o Congresso Nacional.
Neste tumultuado
2015, é correto asseverar que foi o ano em que a oposição mirou apenas seu
próprio projeto de poder, apostando todas as suas fichas em cenários
turbulentos para o país, com economia destroçada e ordem democrática
irremediavelmente quebrada.
E com o Brasil?
Preocupação Zero.
Sendo este ano
aquele do desgoverno oposicionista em todo o seu esplendor, observa-se que o
principal fruto de 2015 é a certeza que não haverá impeachment e que a oposição
terá que esperar, mesmo que continue com a faca nos dentes, a chegada de 2018
para lançar seu candidato ao Planalto.
Mas, a se
confirmarem as espectativas de 9 em 10 analistas políticos, a oposição amargará
a quinta e consecutiva derrota no próximo pleito presidencial.
Melhor para o
Brasil e para os brasileiros que seja assim.
Feliz Natal e
excelente 2016.
0 comments:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor