REUTERS/Adriano Machado
O volume de recuos e informações desencontradas no governo
Bolsonaro acarretou um princípio de pânico político nos quadros mais experientes
do governo; é consenso de que se trata do início de governo mais errático e
confuso da história; a sequência inédita de informações desencontradas, recuos,
falsas polêmicas, 'lavação de roupa suja' e notícias desfavoráveis a
integrantes do governo assustou, sobretudo, dirigentes de legendas que se
aproximam da nova gestão
9 DE JANEIRO DE
2019
O volume de
recuos e informações desencontradas no governo Bolsonaro acarretou um princípio
de pânico político nos quadros mais experientes do governo. É consenso de que
se trata do início de governo mais errático e confuso da história. A sequência
inédita de informações desencontradas, recuos, falsas polêmicas, 'lavação de
roupa suja' e notícias desfavoráveis a integrantes do governo assustou,
sobretudo, dirigentes de legendas que se aproximam da nova gestão.
A reportagem do
jornal Folha de S. Paulo destaca que "a avaliação é a de que os nomes que
estão na linha de frente da administração vêm abusando do direito de errar e
que ou o presidente dá, e logo, um freio de arrumação em sua casa ou pode
encontrar na volta do recesso um Congresso hostil e disposto a apostar na
desorganização para extrair vantagens. Dirigentes partidários experientes dizem
que há, sim, tempo para recolocar as coisas em ordem, mas ressaltam que
Bolsonaro, pessoalmente, deve enquadrar seu pessoal e rearranjar a forma do
governo de se comunicar."
A matéria
acrescenta que "nos últimos dias, o presidente anunciou aumento do IOF,
revisão da tabela do imposto de renda e uma idade mínima para a reforma da
Previdência. Foi desmentido. Depois, a tese de que o país poderia abrigar uma
base militar americana foi abandonada. E, após duas reuniões ministeriais, nada
de metas. As cerejas do bolo foram as notícias de que Onyx Lorenzoni (Casa
Civil) usou notas fiscais sequenciais da empresa de um amigo para solicitar
verba indenizatória da Câmara, dada pelo Zero Hora, e a mega promoção obtida
pelo filho do vice-presidente, Hamilton Mourão, no Banco do Brasil."
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