Jornalista Lenadro Fortes critica os procuradores Deltan
Dallagnol e Roberson Pozzobon pela nova investida da Lava Jato contra o filho
do ex-presidente Lula. "O caso é ressuscitado de forma grotesca, a partir
de uma ligação fantasiosa entre os pagamentos da Telemar/Oi e a compra do tal
sítio de Atibaia, a outra fraude judicial aberta contra Lula sem uma única
prova e palco de uma condenação vexatória feita por uma juíza plagiadora,
prestes a cair"
10 de dezembro
de 2019
Por Leandro
Fortes, para o Jornalistas pela Democracia
Roberson
Pozzobon, procurador federal da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, é parça
de Deltan Dallagnol – que o chama, carinhosamente, de “Robito”.
Deltan e
Robito foram flagrados em meia dúzia de diálogos maliciosos capturados no
Telegram pelo The Intercept Brasil, ora conjecturando sobre lucros imorais de
palestras lavajatistas, ora tramando ações contra adversários, mormente o
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
Os dois nunca
perdoaram a #VazaJato por tê-los expostos como vendilhões do Ministério Público
e, claro, a dupla roeu-se em cancros quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva foi posto em liberdade, há pouco mais de um mês.
Juntos, sob a
batuta do chefe Sérgio Moro, construíram, agora, uma atabalhoada vingança a
partir da 69ª (!) fase da Lava Jato, operação batizada de “Mapa da mina”, para
tentar atingir Fabio Luis Lula da Silva, filho de Lula.
Lulinha, como
é conhecido, é um dos alvos preferenciais da demência antipetista, sobretudo
nas redes sociais, onde já foi acusado de ser dono da Friboi e ter uma Ferrari
de ouro maciço.
Na vida real,
ela foi sócio, com outras três pessoas, de uma empresa chamada Gamecorp que
recebeu recursos, há 16 anos, de uma outra empresa privada, a telefônica
Telemar. Uma operação comercial investigada pelo Ministério Público e pela
Polícia Federal, em São Paulo e em Brasília, mas que nunca chegou a nada.
Em 2015, foi
tudo arquivado por absoluta falta de provas. Segundo o Ministério Público Federal,
não houve crime na negociação da Telemar para a criação da Oi, muito menos com
o filho de Lula, acusado de ter recebido R$ 5 milhões para viabilizar a fusão
das telefônicas junto ao pai.
Agora, quatro
anos depois, o caso é ressuscitado de forma grotesca, a partir de uma ligação
fantasiosa entre os pagamentos da Telemar/Oi e a compra do tal sítio de
Atibaia, a outra fraude judicial aberta contra Lula sem uma única prova e palco
de uma condenação vexatória feita por uma juíza plagiadora, prestes a cair.
À frente da
investigação, ele, Robito, novamente de bigodinho e barbicha, anteriormente
raspados para fugir, inutilmente, da exposição da #VazaJato.
Isso no mesmo
dia em que Deltan, o amiguito, entrou com uma ação judicial por danos morais
(sic) contra o ministro Gilmar Mendes.
Fosse um balé,
não seria tão sincronizado.
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