
Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)
Segundo a revista Veja, militares como os generais Walter Braga
Netto, da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, foram
fundamentais na reviravolta, mas o ministro da Saúde ainda continua balançando
no cargo
6 de abril de
2020
Jair Bolsonaro
já havia tomado a decisão de demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique
Mandetta, mas foi convencido na final da tarde desta segunda-feira, 6, a mudar
de ideia pela ala militar do governo.
Segundo a
revista Veja, Bolsonaro teria sido convencido por militares, como os ministros
da Casa Civil, Walter Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo
Ramos, de que a melhor decisão seria manter o ministro por enquanto.
Segundo a
revista, a possibilidade de exoneração, no entanto, continua forte. "O
deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania, a imunologista e
oncologista Nise Yamaguchi, diretora do
Instituto Avanços em Medicina, e o diretor-presidente da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, são apontados como
favoritos a ocupar o cargo. Terra, inclusive, já teria ligado para alguns
governadores para anunciar a decisão do presidente", diz.
A demissão do
ministro Mandetta havia sido anunciada pela jornalista Helena Chagas, e depois
confirmada pelo jornal O Globo.
Mandetta bateu
de frente com Bolsonaro principalmente por causa da questão da quarentena
ampla, que o ministro e as principais autoridades de saúde do mundo defendem,
entre elas a Organização Mundial da Saúde (OMS), que lidera os esforços
mundiais de combate à pandemia. Bolsonaro prefere flexibilizar o isolamento
social por acreditar que a adoção da quarentena vai “quebrar” a economia do
país e provocar caos social, o que pode ferir de morte o seu governo.
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