
"Moro promoveu uma verdadeira cruzada contra Lula com o
objetivo de interferir no cenário político do país. Moro agia como político
porque iria se tornar um político", dizem os advogados Cristiano Zanin
Martins e Valeska Teixeira Martins, em artigo
29 de maio de
2020
"As
últimas declarações de Sergio Moro e de seus advogados mostram que o
ex-ministro não gostaria de ser julgado por alguém com características que
nortearam sua atuação como magistrado. Ou seja, o investigado Moro não gostaria
de ser julgado pelo Moro juiz", apontam, em artigo publicado na Folha de
S. Paulo, os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, que
tiveram o próprio escritório espionado por Moro.
Eles lembram
que Moro, como juiz, agiu como déspota. "Tratou acusados como inimigos;
negou a essência do direito de defesa; devassou; humilhou; atacou e estimulou
ataques a advogados. Grampeou nossos ramais telefônicos. Sincronizou processos
com o calendário político", afirmam. "As mesmas razões apresentadas
no presente por Moro no exercício do seu próprio direito de defesa reforçam a
necessidade de o sistema de Justiça corrigir os erros do passado, causados pelo
próprio Moro. O julgamento da suspeição do ex-juiz é um passo fundamental nessa
direção. E compete ao mesmo Supremo para o qual Moro dirige atualmente suas
manifestações."
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