
29 de junho de
2020
Duas unidades
de equipamento sofisticado chamado Guardião, que faz escutas telefônicas em
grande quantidade, sumiram nas mãos dos procuradores da Lava Jato de Curitiba,
coordenada por Deltan Dallagnol. Os aparelhos faziam parte de compras da Lava
Jato para interceptação telefônica. Os procuradores paranaenses adquiriram três
Guardiões, mas dois deles sumiram, segundo reportagem do Conjur.
O Guardião é
um sistema de software e hardware fabricado exclusivamente pela empresa
Dígitro, de Santa Catarina. O sistema é capaz de gravar simultaneamente
centenas de ligações.
Segundo a
empresa, o sistema é adaptado para cada cliente, mas não pode ser vendido para
empresas privadas. A própria Dígitro diz que só pode ser vendido para Polícia
Federal, Secretarias de Segurança Pública, Ministério Público, entre outros
órgãos e instituições públicas, informa a Carta Campinas.
O custo, em
2007, girava em torno de R$ 500 mil, além dos gastos com a manutenção. Em 2006,
o Ministério Público do Mato Grosso, por exemplo, comprou um por R$ 413 mil.
A informação
sobre possível furto dos equipamentos que estavam com os procuradores da Lava
Jato é um dos escândalos envolvendo a chamada ‘república de Curitiba’, da qual
o ex-juiz Sérgio Moro também fazia parte, informalmente. Inclusive, esse tipo
de equipamento foi usado no grampo ilegal contra a ex-presidente Dilma Rousseff
(PT).
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