
(Foto: Editora 247)
"Essas figuras causaram mal ao país, mas fingem que não têm
nada a ver com o abismo no qual atiraram o Brasil. Demonizaram a política,
colaboraram para eleger um genocida e agora posam de defensores da democracia
14 de junho de
2020
"Democratas
de pandemia". Esta foi a expressão usada pelo jornalista Kennedy Alencar
para criticar personagens que participaram do golpe de 2016 contra a democracia
brasileira, ajudaram a semear o fascismo e hoje tentam posar como democratas.
Neste fim de semana, Kennedy criticou duramente nomes como Luciano Huck, candidato
dos bilionários e eleitor de Bolsonaro em 2018, assim como Roberto Freire e
Cristovam Buarque, que apoiaram o golpe de 2016.
Tido como
profissional calmo e ponderado, Kennedy explicou sua ira nas redes sociais.
"O Brasil não vive situação normal. Muita gente responsável pela tragédia
faz de conta que não tem nada a ver com isso. Não vou normalizar democratas de
ocasião. Memória é fundamental para não repetirmos os mesmos erros e eleger
quem negou a política quando lhe convinha", afirmou.
"O Brasil
está com uma safra de democratas de pandemia. Figuras que usaram seu poder de
influência sem o menor pudor para colaborar com a eleição de Bolsonaro usam a
ocasião para reescrever biografia. Huck e Moro são exemplos mais gritantes, mas
praça tá cheia dos que sabiam quem era Bolsonaro", disse ainda o
jornalista.
"Essas
figuras causaram mal ao país, mas fingem que não têm nada a ver com o abismo no
qual atiraram o Brasil. Demonizaram a política, colaboraram para eleger um
genocida e agora posam de defensores da democracia. Hipocrisia tem limite. O
Google tá aí pra quem quiser conferir o que fizeram", finalizou.
Brasil 247
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