
(Foto: YouTube/Reprodução)
Ministério da Saúde recebeu alertas sobre a
falta de medicamentos básicos e essenciais para o tratamento da Covid-19, como
sedativos e analgésicos, indispensáveis na intubação de pacientes graves
25 de julho de 2020
O Ministério da Saúde recebeu alertas desde maio deste ano sobre a falta
de medicamentos básicos e essenciais para o tratamento da Covid-19, como
sedativos e analgésicos, indispensáveis na intubação de pacientes em estado
grave. A pasta só aceitou participar da compra dos fármacos após quase dois
meses. Com o cenário de desabastecimento em meio à pandemia, a prioridade do
governo Jair Bolsonaro foi a distribuição de cloroquina, droga que teve sua
eficácia recentemente contestada pelo maior estudo brasileiro no caso,
acumulando milhões de comprimidos sem destino certo. A informação é do jornal O
Estado de S. Paulo.
A reportagem obteve atas de reuniões que indica que os alertas foram
realizados por membros do Centre de Operações de Emergência (COE), entre maio e
julho deste ano. Todos os municípios tinham cloroquina e o Ministério da Saúde
estava “aguardando maiores definições” para recolher cerca de 1,45 milhão de
doses que governadores queriam devolver. A pasta não confirmou o estoque atual
da droga, que no começo deste mês totalizava 4 milhões de unidades.
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