
O gabinete do ódio e da mentira que opera de dentro do Palácio
do Planalto é o mesmo que atuou na disputa presidencial de 2018, diz o
jornalista Leonardo Attuch, editor do 247. Segundo ele, a chapa
Bolsonaro-Mourão deve ser cassada
9 de julho de
2020
Leonardo
Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247, além de colunista das
revistas Istoé e Nordeste
X-X-X
O Facebook,
rede social comandada por Mark Zuckerberg, revelou ao Brasil e ao mundo, no dia
de ontem, um segredo de polichinelo: os maiores responsáveis pela disseminação
de mentiras e discurso de ódio no Brasil são os filhos de Jair Bolsonaro e seus
assessores lotados em seus gabinetes e no Palácio do Planalto, que utilizam
recursos públicos para atacar adversários políticos e disseminar mentiras.
Dezenas de
páginas utilizadas pelo esquema foram derrubadas pelo Facebook e, agora, tanto
a CPMI das fake news quanto o Supremo Tribunal Federal dispõem de farto
material para chegar aos responsáveis pela degradação e pela intoxicação do
ambiente político no Brasil, bem como aos seus financiadores.
No dia de
ontem, parlamentares da CPMI prometeram agir e espera-se o mesmo tipo de
atitude por parte do ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito das
fake news no STF. O que espanta, até agora, é a lentidão do Tribunal Superior
Eleitoral, onde dorme a ação sobre a máquina de fake news utilizada na campanha
eleitoral de 2018 para espalhar baixarias como a chamada mamadeira de piroca.
Uma máquina que, obviamente, foi operada pelos mesmos personagens que chegaram
ao poder e fazem da mentira e da intimidação um método de governo.
O lamentável é
que tudo isto esteja acontecendo só agora, depois que esta mesma máquina de
ódio e mentiras foi usada para promover um golpe de estado no Brasil, uma
eleição fajuta, a destruição da economia e da soberania nacional. Mas antes
tarde do que nunca. Ainda há tempo para cassar a chapa Bolsonaro-Mourão, eleita
à base de mentiras, e de convocar novas eleições presidenciais para que o
Brasil saia da maior crise de sua história.
Brasil 247
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