(Foto: Antonio Augusto/PGR | Reuters | ABr)
"Fatos e provas estão entregues à
Corregedoria do Ministério Público Federal e ao Conselho Nacional do Ministério
Público", disse o procurador-geral da República
1 de agosto de 2020
Numa tensa videoconferência com integrantes do Ministério Público, o
procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ter provas contra a Lava
Jato e afirmou estar sendo alvo de fake news e ameaças após criticar a
operação. "Não me dirigi em um evento acadêmico de forma se não pautado em
fatos e provas. Fatos e provas que se encontram sob investigação da corregedoria-geral
do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público. Caberá a eles apurar a
verdade, a extensão, a profundidade e os autores, e os coautores, e os
partícipes, de tudo que declarei. Porque me acostumei a falar com provas, e
tenho provas, e essas provas já estão depositadas perante os órgãos
competentes", disse ele.
Aras também acusou seus adversários de atuarem em favor de um
"aparelhamento" do MPF e de um "anarcossindicalismo". Na
reunião com os procuradores, seu principal crítico foi Nicolao Dino, vice na
gestão de Rodrigo Janot. "Gostei muito de saber que o colega Nicolao Dino
foi o porta-voz, o porta-voz de alguns que fazem oposição sistemática a esse
procurador-geral da República, de alguns que vivem a plantar fake news e que eu
estou colecionando cada fake news com as respectivas respostas, para que ao
final da gestão eu apresente cada fake news e cada resposta", afirmou
Aras, segundo aponta reportagem de Aguirre Talento, no jornal O Globo.
"Por isso, doutor Nicolao, rejeito seus conselhos e espero que os
órgãos oficiais respondam a Vossa Excelência e aos seus liderados. No mais,
fatos e provas estão entregues à Corregedoria do MPF e ao CNMP", disse
ainda Aras.
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