Maior jornal do mundo afirma que o presidente do Brasil, eleito para combater corrupção e desigualdades, peca nesses pontos e isso pode custar-lhe a reeleição em 2022
Por Esmael Morais | 30 de agosto de 2020
O New York Times, em página inteira, diz que a reeleição do presidente
brasileiro Jair Bolsonaro, em 2022, pode ser atrapalhada por casos de
corrupção.
A maior publicação do mundo relata os repasses do ex-assessor Fabrício
de Queiroz, de R$ 89 mil, para a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O Times ainda discorre sobre a rachandinha, que o jornal descreve como
“roubo” de dinheiro público a partir de contratação de funcionários fantasmas
para cargos públicos.
Além do filho Zero Um, o senador Flávio Bolsonaro, o New York Times
também lista o próprio presidente Jair Bolsonaro como praticamente desse
“esporte” da rachadinha quando era deputado federal.
O jornal americano ainda destaca a falência do modelo de combate à
corrupção, pelo judiciário, agravado com a saída do ex-juiz Sérgio Moro do governo
Bolsonaro.
Mas, com certeza, Sérgio Moro também não seria solução para o Brasil. A
Lava Jato quebrou o Brasil, enquanto o ex-juiz falava em suposto combate à
corrupção.
No Brasil, somos mais de 80 milhões de desempregados, precarizados,
informalizados, uberizados, pejotizados, enfim, semiescravizados pelo capital.
Bolsonaro faz um governo para os banqueiros e barões da velha mídia,
enquanto cede algumas migalhas a título de auxílio emergencial de R$ 600
durante a pandemia.
Para comprovar seu desprezo com os mais pobres, o presidente Jair
Bolsonaro tende a reduzir para R$ 300 essa importante porém pequena ajuda
governamental.
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