(Foto: Isac Nóbrega/PR | Reprodução)
Eleito a partir de mistificações como o
"kit gay" e a mamadeira erótica, o governo de Jair Bolsonaro quer
fixar regras para vetar anúncios de estatais em sites que publicam mentiras
2 de agosto de 2020
O governo Jair Bolsonaro está montando um grupo de trabalho para
elaborar regras, de modo a evitar que ministérios e estatais veiculem publicidade
em sites que divulgam fake news.
A força-tarefa do governo pretende criar uma espécie de "selo de
qualidade" que indique aos órgãos públicos que um veículo de informações
não está envolvido em publicação de notícias falsas, informou Estadão nesta
sexta-feira (31).
No mês de maio, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu
publicidade do Banco do Brasil e cobrou do governo normas para garantir a
confiabilidade de sites, como já acontece com empresas que desejam negociar com
o setor público.
Depois da "dura" do TCU, seguida por pressões do STF e do
Congresso, o governo criou o grupo de trabalho, composto por sete funcionários,
que foi tornado oficial no dia 13 de julho por uma portaria assinada pelo
ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União (CGU).
Segundo o documento, o grupo vai buscar "mitigar riscos para a
integridade decorrentes da utilização de mídias digitais para veiculação de
campanhas publicitárias financiadas com recursos de órgãos e entidades da
administração federal direta e indireta".
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