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Reprodução
Após expor identidade da criança de 10 anos que foi estuprada, a
bolsonarista Sara Winter teve sua conta banida do Instagram e Twitter por
denúncias em massa de usuários da rede. Os dados pessoais e cartão de crédito
da ativista foram vazados pelo grupo de hackers Anonymous Brasil
18 de agosto de
2020
A bolsonarista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, teve sua conta banida do Instagram e Twitter perto das 23h desta segunda-feira (17), depois que ela expôs de forma criminosa o nome e outras informações da criança de 10 anos que foi vítima de estupro durante 4 anos consecutivos, por um tio. A informação é do jornal O Globo.
Na internet,
diversos usuários das plataformas Twitter e Instagram denunciaram, numa
campanha, a ação de Sara, com objetivo de derrubar suas contas. O banimento
ocorreu poucas horas depois de o grupo de hackers Anonymous Brasil publicar uma
série de dados pessoais da ativista bolsonarista nas redes, incluindo número de
cartão de crédito.
A conta no
Instagram da extremista já não está mais disponível. Já a conta do Twitter
apresenta uma mensagem que diz que o perfil de Sara Winter foi retido no
Brasil, e em todo o mundo, em resposta a uma “demanda legal”.
Na noite de
domingo (16), a Defensoria Pública do Espírito Santo conseguira uma decisão
liminar para que o Google Brasil, o Facebook e Twitter retirassemm do ar as
informações pessoais da menina de 10 anos.
Sara Giromini
contraria o que preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) quando
divulga a identidade de uma criança de 10 anos. O artigo 17 do Estatuto (lei nº
8.069 de 13 de julho de 1990) diz que o "direito ao respeito"
basicamente "consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e
moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da
identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos
pessoais".
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