(Foto:
REUTERS/Adriano Machado)
Durante o período da campanha eleitoral de 2018, duas assessoras
repassaram um total de R$ 27 mil ao advogado de Flávio Bolsonaro, mostrando o
uso do esquema das rachadinhas tabém para fins eleitorais
29 de setembro
de 2020
A quebra de
sigilo de duas funcionárias de Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual no
Rio de Janeiro, revelou que duas assessoras repassaram dinheiro ao advogado do
filho de Jair Bolsonaro.
Assim, fica
demonstrado que a prática da rachadinha no gabinete do hoje senador na
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro ia além dos depósitos realizados na
conta do policial militar Fabrício de Queiroz.
Foram 22
repasses realizados todos os meses entre junho e dezembro de 2018, período que
abrangeu as eleições, ao advogado Luis Gustavo Botto Maia, responsável pela
parte jurídica da candidatura de Flávio Bolsonaro ao Senado, infoma o UOL.
O advogado
recebeu depósitos regulares de Alessandra Cristina Oliveira (15) e Valdenice
Meliga (7), que eram assessoras parlamentares de Flávio na Alerj e, ao mesmo
tempo, dirigentes do PSL, na época o partido da família Bolsonaro.
Flávio
Bolsonaro, o advogado e as duas assessoras não quiseram se pronunciar.
Em junho, o
advogado Botto Maia foi alvo de um mandado de busca e apreensão pela suspeita
de participar de uma tentativa de obstruir as investigações sobre o esquema da
rachadinha.
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