(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Ricardo Moraes)
As queimadas na Amazônia e no Pantanal
espalham seus efeitos. Após relatos de chuvas escuras no Rio Grande do Sul e em
Santa Catarina, o céu de São Paulo foi encoberto por uma grande nuvem de fumaça
20 de setembro de 2020
Sputnik – As queimadas que devastam grande parte da fauna e flora das
regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil já estão causando impactos também em
outras partes do país.
Após relatos de chuvas escuras no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina,
o céu de São Paulo foi encoberto, neste sábado (19), por uma grande nuvem de
fumaça proveniente do Pantanal e de incêndios que atingem também o interior do
estado e outros países sul-americanos.
A névoa derrubou os índices de qualidade do ar na capital paulista,
aumentando as chances do fenômeno da chuva escura na maior cidade do país, tal
qual ocorreu no ano passado, devido às queimadas na Amazônia.
Os problemas verificados em São Paulo devem se estender para Minas
Gerais e Rio de Janeiro, segundo meteorologistas.
Os focos de incêndio no Pantanal bateram recorde para um mês apenas nos
primeiros 16 dias de setembro. O fogo avança sobre parques nacionais, terras
indígenas e plantações. As chamas se espalham por vários estados no
Centro-Oeste e no Norte do país, no Pantanal e na Amazônia, além de devastarem
também territórios da Bolívia e do Paraguai.
Acusado de não dar a devida atenção ao problema, o governo federal
afirma que, desde o final de julho, as Forças Armadas vêm atuando para combater
as chamas na região do Pantanal e, neste sábado (19), o vice-presidente,
Hamilton Mourão, minimizou o alcance das queimadas na Amazônia, afirmando que
elas não são do nível das verificadas na Austrália e nos Estados Unidos e que
há desinformação e interesses econômicos e políticos por trás das notícias
sobre os incêndios.
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