(Foto: Alan Santos/PR)
As vendas brasileiras aos Estados Unidos
caíram 32%, ao passar de US$ 19,8 bilhões entre janeiro e agosto de 2019 para
US$ 13,4 bilhões no mesmo período de 2020. Submissão de Jair Bolsonaro a Donald
Trump está custando caro ao Brasil, sem qualquer vantagem para o país
25 de setembro de 2020
As vendas brasileiras aos Estados Unidos caíram 32%, ao passar de US$
19,8 bilhões entre janeiro e agosto de 2019 para US$ 13,4 bilhões no mesmo
período de 2020, tendo petróleo e semi-manufaturados como principais itens. O
déficit na balança comercial entre os dois países fechou em mais de US$ 3
bilhões negativos para o Brasil até agosto, contra apenas pouco mais de 200
milhões negativos no ano passado. Os dados foram divulgados pelo jornal El
País.
Os negócios com a China, segunda maior potência econômica mundial,
aumentaram quase 6%. Criticados por Jair Bolsonaro, os chineses são o maior
parceiro comercial brasileiro e os negócios entre os dois países giraram em
torno de US$ 69,1 bilhões (cerca de R$ 380 bilhões), com saldo para o Brasil em
alta - cerca de US$ 25,5 bilhões. Os EUA são o segundo, com US$ 29,8 bilhões
(R$ 164,2 bilhões aproximadamente).
Os dados apontaram para uma falta de rumo na política externa
brasileira. Jair Bolsonaro demonstrou em várias ocasiões a sua submissão ao
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por motivos como algumas posições
em comum, como, por exemplo, a pena de morte para traficantes e outras
colocações extremistas, além da abertura do mercado a investidores americanos.
Um dos sinais mais recentes da subserviência a Trump foi dado no mês
passado, no Fórum Econômico Mundial de Davos. "Temos muita riqueza na
Amazônia e eu adoraria explorar essa riqueza com os Estados Unidos", disse
Bolsonaro.
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