(Foto:
Divulgação | Reuters)
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve queda de 9,7% no 2°
trimestre de 2020 na comparação com o 1º trimestre de 2019, de acordo com dados
do IBGE. A taxa registra a maior queda da série histórica desde 1996. Dados
demonstraram que a agenda ultraneoliberal de Jair Bolsonaro e do ministro Paulo
Guedes (Economia) fracassou
1 de setembro de
2020
Por InfoMoney -
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve queda de 9,7% no 2º trimestre de
2020 na comparação com o 1º trimestre de 2019, trazendo os impactos mais agudos
da pandemia do coronavírus. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (1)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a
igual período de 2019, o PIB caiu 11,4%. Ambas as taxas foram as quedas mais
intensas da série histórica, iniciada em 1996. No acumulado dos quatro
trimestres terminados em junho, houve queda de 2,2% em relação aos quatro
trimestres imediatamente anteriores.
A expectativa
era de que o PIB brasileiro tivesse registrado um recuo de 9,2% no segundo
trimestre na comparação com os três primeiros meses do ano, de acordo com
projeção mediana em pesquisa Bloomberg, ante queda de 1,5% na medição anterior.
Na comparação anual, a expectativa era de baixa de 10,7% na comparação anual,
segundo a pesquisa Bloomberg.
Em valores
correntes, o PIB do no segundo trimestre de 2020 totalizou R$ 1,653 trilhão,
sendo R$ 1,478 trilhão em Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 175,4
bilhões em Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
A taxa de
investimento no segundo trimestre de 2020 foi de 15,0% do PIB, ficando abaixo
da observada no mesmo período de 2019 (15,3%).
No 1º semestre
de 2020, o PIB caiu 5,9% em relação a igual período de 2019. Nesta comparação,
houve desempenho positivo para a Agropecuária (1,6%) e quedas na Indústria
(-6,5%) e nos Serviços (-5,9%). O material de apoio das Contas Nacionais
Trimestrais está à direita.
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