(Foto:
ABr)
Após mobilização de parlamentares no Congresso e da sociedade em
geral nas redes sociais, Jair Bolsonaro revogou o decreto que autorizava
estudos para privatizar Unidades Básicas de Saúde, mas diz que, a depender de
entendimentos futuros, “o mesmo poderá ser reeditado”
28 de outubro de
2020
Após forte
pressão da oposição e da população nas redes sociais, Jair Bolsonaro anunciou
que irá revogar o decreto que abria caminho para a privatização do SUS,
especialmente em relação às Unidade Básica de Saúde (UBSs).
Segundo
reportagem da CNN, ele admitiu que decidiu revogar o decreto após a repercussão
negativa e criticou as avaliações de que os estudos poderiam resultar em um
tipo de “privatização” do SUS, o que ele nega. Entidades da área de saúde e
parlamentares de oposição já tentavam reverter a medida.
Em postagem
feita no Facebook às 17h40, ele afirmou que o decreto "já [está]
revogado" e nega que ele tinha como propósito a privatização do SUS, mas
apenas a conclusão de obras com capital privado e dar acesso de pacientes a
hospitais privados. "Em havendo entendimento futuro dos benefícios
propostos pelo Decreto o mesmo poderá ser reeditado", anunciou.
Confira o texto publicado:
- O SUS e sua
falsa privatização.
- Temos
atualmente mais de 4.000 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 168 Unidades de
Pronto Atendimento (UPA) inacabadas.
- Faltam
recursos financeiros para conclusão das obras, aquisição de equipamentos e
contratação de pessoal.
- O espírito do
Decreto 10.530, já revogado, visava o término dessas obras, bem como permitir
aos usuários buscar a rede privada com despesas pagas pela União.
- A simples
leitura do Decreto em momento algum sinalizava para a privatização do SUS.
- Em havendo
entendimento futuro dos benefícios propostos pelo Decreto o mesmo poderá ser
reeditado.
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