(Foto: REUTERS/Nacho Doce)
Nesta sexta-feira, o
Ibovespa registrou queda de 2,72%, a 93.952,40 pontos, acumulando perda de 7,2%
na semana, o que levou a uma performance negativa de 0,69% no mês. No ano, o
declínio é de 18,76%
30 de outubro de 2020
(Reuters) - Preocupações com o crescimento dos
casos de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos fizeram o Ibovespa abandonar a
recuperação verificada nas primeiras semanas de outubro e fechar com sinal
negativo no mês, em meio a temores de que novos “lockdowns” afetem a retomada
da economia global.
Nesta sexta-feira, o Ibovespa registrou queda de
2,72%, a 93.952,40 pontos, acumulando perda de 7,2% na semana, o que levou a
uma performance negativa de 0,69% no mês. No ano, o declínio é de 18,76%.
A cautela antes da eleição presidencial
norte-americana corroborou o viés mais defensivo. Apesar de pesquisas apontarem
o democrata Joe Biden como favorito, a reeleição de Donald Trump não é
descartada, assim como agentes financeiros temem um desfecho judicial no caso
de um resultado muito apertado.
No pano de fundo, estão expectativas sobre mais
estímulos fiscais para a maior economia do mundo, que ainda não vieram, na
visão de muitos no mercado, em razão da disputa.
Já o dólar fechou em queda contra o real, cedendo
terreno depois de ter superado os 5,80 reais mais cedo, o que levou o Banco
Central a anunciar seu segundo leilão de moeda à vista em apenas três dias.
Apesar do alívio deste pregão, a moeda
norte-americana fechou a semana em alta, marcando também seu terceiro mês
consecutivo de valorização em outubro.
O dólar recuou 0,44% no dia, para 5,7383 reais,
enquanto o dólar futuro negociado na B3 caía 0,13%, a 5,772 reais. Na máxima da
sessão, a divisa norte-americana spot disparou a 5,8090 reais, seu maior
patamar desde 15 de maio.
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