(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
"Paulo Guedes, da Economia, tem uma
vaga ideia de onde está, ignora para onde vai e desconhece, portanto, como
chegar lá", aponta editorial do jornal que representa interesses do
mercado financeiro
25 de novembro de 2020
O jornal Estado de S. Paulo, que hoje é controlado por seus credores no
mercado financeiro, decidiu abandonar de vez o ministro da Economia, Paulo
Guedes. "O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem uma vaga ideia de onde
está, ignora para onde vai e desconhece, portanto, como chegar lá. Na
escuridão, será cobrado ao mesmo tempo para arrumar as contas públicas, ampliar
o âmbito da recuperação econômica, aumentar os investimentos e, acima de tudo,
cuidar da reeleição do presidente da República", aponta editorial do
jornal desta quarta-feira.
"Sem surpresa, o ministro continua reciclando as promessas,
jogando-as para a frente e nunca explicando como vai cumpri-las",
prossegue o editorialista. "O ministro falou ainda sobre abertura
comercial, mas sem explicar como se conseguirá, por exemplo, vencer a
resistência, muito forte em alguns países da Europa, à confirmação do acordo
entre União Europeia e Mercosul. Essa resistência tem sido alimentada pela
política antiecológica do governo brasileiro, jamais criticada por Paulo
Guedes. Enfim, para jogar no ataque, o governo precisaria, em primeiro lugar,
de um roteiro para 2021. Mas nem o Orçamento do próximo ano está definido.
Ficará também para mais tarde, talvez para 2022?", questiona.
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