(Foto:
Carolina Antunes/PR | Reprodução | Jefferson Rudy/Agência Senado)
Após a revelação de que a Abin produziu relatórios para ajudar a
defesa de Flávio Bolsonaro no caso Fabrício Queiroz, o governo Jair Bolsonaro
criou uma estrutura dentro da própria agência para agir às escuras. Vários
pedidos foram enviados, sem intermediários, do gabinete do diretor da Abin,
Alexandre Ramagem, para o agente Marcelo Bormevet
18 de dezembro
de 2020
O governo Jair
Bolsonaro criou uma estrutura batizada de Coordenação-geral de Credenciamento
de Segurança e Análise de Segurança Corporativa dentro da própria Agência
Brasileira de Inteligência (Abin). A informação foi publicada pela revista
Crusoé.
A advogada
Luciana Pires disse à revista Época que a produção dos relatórios estava sob
responsabilidade do diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem.
Subordinada ao
Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno,
a Abin produziu relatórios para ajudar a defesa do senador Flávio Bolsonaro
(Republicanos-RJ) a embasar um pedido de anulação do caso Fabrício Queiroz. O
parlamentar teria repassado os documentos para advogados e "pessoas de
confiança".
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