Jair Bolsonaro e João Doria se merecem.
Na guerra para politizar a pandemia, os dois usam instituições acima de
qualquer suspeita como Butantan, Anvisa e Fiocruz, conspurcando a imagem delas.
Doria fez questão de montar um circo para aparecer ao lado da primeira
pessoa a tomar a Coronavac, Mônica Calazans, enfermeira que trabalha na UTI do
Emílio Ribas.
Chorou com ela, abraçou, ficou em cima das câmeras.
Na Inglaterra, Margaret Keenan, de 90 anos, foi a primeira no mundo a
receber a vacina da Pfizer fora de um ensaio clínico.
Recebeu a injeção em um hospital em Coventry na manhã de 8 de dezembro
das mãos de uma profissional de saúde. Rápido e rasteiro, vida que segue.
Doria terminou a palhaçada causando uma aglomeração no Hospital das
Clínicas e fazendo uma coletiva para bater no presidente que ajudou a eleger em
2018.
“Quero agradecer ao meu pai e à minha mãe”, disse o governador de São
Paulo a certa altura, num show nojento de demagogia.
Deus é pai. Dos outros.
0 comments:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor