(Foto: Divulgação | ABr)
O jornalista Laurez Cerqueira avalia que a
destituição de Jair Bolsonaro está nos debates das eleições para presidência da
Câmara e do Senado. "A situação é tão grave que a destituição de Bolsonaro
pode ocorrer em tempo recorde com ou sem o povo na rua", afirma Cerqueira
12 de janeiro de 2021
Autor, entre outros trabalhos, de Florestan Fernandes - vida e obra; Florestan Fernandes – um mestre radical; e O Outro Lado do Real...
O impeachment de Bolsonaro já é assunto tratado nas reuniões que
discutem as eleições das mesas da Câmara e do Senado. O presidente chegou muito
perto da zona de descarte. Pode ser destituído num processo rápido e cirúrgico.
Seis meses seria o suficiente.
O vice-presidente Hamilton Mourão voltou ao trabalho, depois do
tratamento da Covid-19, com declarações contrárias ao que disse recentemente
Jair Bolsonaro, desfazendo os disparates do titular. Mourão disse que tanto
Baleia Rossi quanto Lira são governistas, que vai se vacinar por ser uma
questão coletiva e não individual e defendeu a lisura das eleições nos Estados
Unidos. Declarações num momento em que o impeachment entra na pauta de debate
nacional.
No vale-tudo da crise, a hipótese de um acordão no âmbito das eleições
da Câmara e do Senado, para o impeachment de Jair Bolsonaro, empossar o
vice-presidente Hamilton Mourão e fazer uma ampla reforma ministerial não pode
ser descartada. Esses momentos são feitos de conspirações, de ações
subterrâneas.
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