(Foto: Reuters)
A pasta alega que o baixo número de doses
disponíveis para compra e cláusulas contratuais impediram a aquisição da vacina
da Pfizer pelo governo federal
24 de janeiro de 2021
Quase dois dias após vir à tona uma carta do CEO da Pfizer, Abert
Bourla, de 12 de setembro de 2020, endereçada a Jair Bolsonaro pedindo
celeridade do governo do Brasil na aquisição de doses da vacina contra Covid-19
desenvolvida pelo laboratório, o Ministério da Saúde na noite deste sábado (23)
confirmou a autenticidade do documento.
A pasta alegou que o baixo número de doses disponíveis para a compra e
cláusulas do contrato estabelecidas pela Pfizer impediram o avanço das
negociações. Vale ressaltar que o Brasil, atualmente, conta com uma lentidão no
processo de vacinação. Até o momento foram disponibilizadas à população pouco
mais de dez milhões de doses, o que é suficiente para imunizar aproximadamente
cinco milhões de pessoas.
O ministério afirma ainda que a condição de armazenamento do imunizante
da Pfizer - que deve ser guardado a uma temperatura de - 70º graus - também foi
um obstáculo para a compra.
"Em nenhum momento, o Governo Federal, por meio do Ministério da
Saúde fechou as portas para a Pfizer. Em todas as tratativas, aguardamos um
posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma entrega viável e
satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de Operacionalização
da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos e aplicação
jurídica justa que atenda ambas as partes", alegou a pasta.
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