Dois dias
antes de completar-se um ano de pandemia – a primeira morte oficialmente
reconhecida como consequência da Covid-19 foi em 25 de fevereiro de 2020 –
chegamos aos 250 mil mortos.
A média móvel
semanal, 1.124 óbitos, é a maior já registrada e o número de casos
diagnosticados, acima de 66 mil, projetam que os próximos dias continuarão
sendo de aumento.
Incrível como
nos acostumamos – e parte do mundo também – a tamanho morticínio.
Para tornar
mais palpável: são mais de três aviões fatais como aquele da TAM, que se
incendiou em São Paulo, matando todos os passageiros, a cada um dos 365 dias
(2020 foi bissexto) da data inicial da pandemia em terras brasileiras.
Não temos
vacina e, pior, não temos mecanismos de defesa social contra a doença.
Um ano de
politização estúpida do enfrentamento da Covid, meses de charlatanismo com a
recomendação oficial de cloroquina, dúzias de aparições presidenciais, sem
máscara, com um bando de puxa-sacos, como a de hoje, na posse do carlista João
Roma, no Ministério do Bolsa Família.
Aquele bando –
perdoem a rudeza – de babacas e de filhos da puta é o retrato das classes
dominantes deste país que, chova ou faça sol, não importa que os brasileiros
morram como moscas, estão fazendo seus jogos de poder e esperteza.
Não é possível
aceitar pacificamente este absurdo. Não há diálogo possível com quem se
acumplicia a este genocídio.
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