(Foto: Mídia NINJA | Reprodução | Ricardo Stuckert |
Brasil 247)
Segundo o jornal da família Marinho, a
operação usada para destruir a engenharia nacional, entregar o pré-sal, golpear
a democracia e que também engendrou o fascismo fez bem ao País
4 de fevereiro de 2021
O jornal O Globo, que usou a Lava Jato como instrumento para golpear a
ex-presidente Dilma Rousseff, garantir a prisão política do ex-presidente Lula
e fazer lobby pela entrega do pré-sal às petroleiras internacionais, chora,
nesta quinta-feira, o fim da operação, em seu editorial. "Sem alarde, foi
extinto ontem, depois de sete anos, o grupo que mudou a história do combate à
corrupção no Brasil. Não existe mais a força-tarefa da Operação Lava-Jato em
Curitiba, onde o trabalho frenético de uma equipe jovem e aguerrida de
procuradores desbaratou o maior esquema de corrupção já descoberto no
país", diz o texto.
"Não deixa de ser irônico que o fim do principal braço da Lava-Jato
aconteça no governo do presidente apoiado pelos que envergavam camisetas e
bradavam slogans louvando a 'República de Curitiba'. Jair Bolsonaro trouxe
Sergio Moro para seu ministério como símbolo do que os corruptos deveriam
esperar. Pois bastou as suspeitas chegarem perto de seus familiares para ele
tratar de se livrar de Moro, que tentava impedi-lo de interferir nas
investigações", pontua o jornal.
"Mesmo que Moro e os procuradores tenham se excedido na ira
missionária, o resultado da Lava-Jato já está nos livros de história. O esquema
desbaratado na Petrobras não tem paralelo conhecido no planeta. O Brasil ficou
melhor enquanto as investigações prosseguiam. Seu esvaziamento, num momento em
que Bolsonaro entrega o governo a políticos conhecidos pela sanha com que se
lançam ao patrimônio público, deixa o país pior. Muito pior", finaliza o
texto, admitindo o abuso de autoridade.
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